Treze alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Professor Olímpio Camargo, em Bento de Abreu, estão produzindo podcasts sobre o tema “Representatividade Deve ser Discutida na Escola?”. A ação faz parte do programa “Além da Escola” e está sendo acompanhada pela professora orientadora Laís Berti da Silva.
Os estudantes analisaram textos de relevância social e identificaram argumentos e contra-argumentos explícitos. Como missão, a docente propôs que os alunos escrevessem um texto argumentativo breve, buscando se posicionar sobre se a representatividade deve ser discutida na escola. Cumprida a tarefa, os alunos se dispuseram a gravar podcasts com o resultado de seus trabalhos.
O PROGRAMA
Por meio da tecnologia, estudantes da rede pública estadual estão tendo a carga horária ampliada, pelo programa “Além da Escola”. Focado em alunos do 6º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio das escolas regulares, a iniciativa de ensino híbrido visa garantir a recuperação de aprendizagem de maneira dinâmica, propor projetos em grupo que resolvam problemas reais da escola e uma orientação de estudos personalizada. Foram fornecidos 500 mil chips com 3GB de internet.
A cada semestre, o grupo de alunos precisa desenvolver missões. São atividades e desafios práticos, com o objetivo de conectar os conhecimentos e habilidades trabalhados no programa “Além da Escola” com a realidade em que os alunos vivem.
ACOMPANHAMENTO
Os estudantes do “Além da Escola” têm acesso a conteúdos do Centro de Mídias da Educação de São Paulo (CMSP) e de outras plataformas educacionais parceiras, além de orientação de estudos com um professor duas vezes por semana, via chat do CMSP. O tempo extra de estudo varia conforme o período: até 1h45 por dia, caso os estudantes sejam do período diurno, e até 1h15, para matriculados no noturno.
Além do tempo individual de estudos, os estudantes também serão organizados em grupos de 8 e 12 estudantes para realizar projetos interdisciplinares. Caso todas as etapas do programa sejam concluídas, cada grupo receberá R$ 300 para utilizar na escola e tirar os projetos do papel.